terça-feira, 25 de novembro de 2014

Brasil, um racismo de exterminio.



Relatório da ONU condena racismo estrutural no Brasil

Jamil Chade
Agência Estado

Genebra -
O racismo no Brasil é “estrutural e institucionalizado” e “permeia todas as áreas da vida”. A conclusão é da Organização das Nações Unidas (ONU), que publicou ontem seu informe sobre a situação da discriminação racial no País. No documento, os peritos concluem que o “mito da democracia racial” ainda existe na sociedade brasileira e que parte substancial dela ainda “nega a existência do racismo”. A publicação do informe coincide com a volta do debate sobre o racismo no Brasil por causa da expulsão do Grêmio da Copa do Brasil por atos de sua torcida contra o goleiro negro do Santos, Aranha. Nesta semana, Pelé também causou polêmica ao minimizar o problema.

os desdobramentos na justiça brasileira desse episódio de racismo que teve como alvo o goleiro Aranha é uma vergonha e revela o porque a justiça local pune tanto os negros.

Mas as constatações dos peritos da ONU, que visitaram o Brasil entre os dias 4 e 14 de dezembro de 2013, são claras: os negros no País são os que mais são assassinados, são os que têm menor escolaridade, menores salários, maior taxa de desemprego, menor acesso à saúde, são os que morrem mais cedo e têm a menor participação no Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, são os que mais lotam as prisões e os que menos ocupam postos nos governos.


Para a entidade, um dos maiores obstáculos para lidar com o problema é que “muitos acadêmicos nacionais e internacionais e atores ainda subscrevem ao mito da democracia racial”. Para a ONU, isso é “frequentemente usado por políticos conservadores para descreditar ações afirmativas”.

“O Brasil não pode mais ser chamado de uma democracia racial e alguns órgãos do Estado são caracterizados por um racismo institucional, nos quais as hierarquias raciais são culturalmente aceitas como normais”, destacou a ONU.

A entidade sugere que se “desconstrua a ideologia do branqueamento que continua a afetar as mentalidades de uma porção significativa da sociedade”. Mas falta dinheiro, segundo a ONU, para que o sistema educativo reforce aulas de história da população afro-brasileira, um dos mecanismos mais eficientes para combater o “mito da democracia racial”.

Para a ONU, essa situação ainda afeta a capacidade da população negra em ter acesso à Justiça. “A negação da sociedade da existência do racismo ainda continua sendo uma barreira à Justiça”, declarou, apontando que mesmo nos casos que chegam aos tribunais, a condenação por atos racistas é dificultada “pelo mito da democracia racial”.

Para chegar à conclusão, a ONU apresentou dados sobre a situação dos negros no País. Apesar de fazer parte de mais de 50% da população, os afro-brasileiros representam apenas 20% do PIB. O desemprego é 50% superior ao restante da sociedade, e a renda é metade da população branca.

A expectativa de vida para os afro-brasileiros seria de apenas 66 anos, contra mais de 72 anos para o restante da população. Mesmo no campo da cultura, a participação desse grupo é apenas “superficial”, e as taxas de analfabetismo são duas vezes superiores ao restante da população. A violência policial contra os negros também chama a atenção da ONU, que apela à polícia para que deixe de fazer seu perfil de suspeitos baseado em cor da pele. Em 2010, 76,6% dos homicídios no país envolveram afro-brasileiros.

“Uma das grandes preocupações é a violência da polícia contra jovens afro-brasileiros”, indicou. “A polícia é a responsável por manter a segurança pública. Mas o racismo institucional, discriminação e uma cultura da violência levam a práticas de um perfil racial, tortura, chantagem, extorsão e humilhação em especial contra afro-brasileiros”, disse.  “O uso da força e da violência para o controle do crime passou a ser aceito pela sociedade como um todo porque é perpetuada contra uma setor da sociedade cujas vidas não são consideradas como tão valiosas”, criticou a ONU.

Os peritos apontam que avaliam esse fenômeno como “a fabricação de um inimigo interno que justifica táticas militares para o controle de comportamentos criminosos”.”O direito à vida sem violência não está sendo garantido pelo Estado para os afro-brasileiros”, insistiu o informe.

Avanços
Para a ONU, houve um avanço nos últimos anos no esforço do governo para lidar com o problema. Mas alerta que muitos dos organismos criados não contam com financiamento suficiente e nem recursos humanos para realizar seus trabalhos. “Muitos ainda têm baixa visibilidade em termos de presença física e posição dentro dos governos dos Estados e dos municípios.”

A ONU também denuncia a resistência de grupos políticos diante de projetos de leis que tentam lidar com a desigualdade racial. Os peritos declararam estar “preocupados que o progresso feito até agora corra o risco de sofrer uma regressão diante das ameaças de grupos de extrema-direita”.

Mesmo dentro da estrutura do Estado, os afro-brasileiros são “sub-representados”. Eles ocupam raramente uma posição de chefia e, em Salvador, a única secretaria municipal comandada por um negro é a da Ação Afirmativa. O município conta com doze secretarias.


segunda-feira, 9 de junho de 2014

MODERNIDADE E ECONOMIA GLOBAL


Porque a COPA DO MUNDO NO BRASIL é mais um problema?
Imagem da Internet

Estamos a poucos dias do inicio da copa do mundo de futebol. E acredito que o Brasil vá ganhar mais esta copa. Não por ter o melhor futebol, a melhor organização. Mas por ter os maiores problemas que a FIFA já enfrentou ao tentar realizar seu campeonato. Nunca antes o futebol brasileiro teve sob tanto fogo cruzado. Os problemas sociais – o grave e violento apartheid social e racial em que vive o país e que o mundo não reconhece e nem observa irão operar e aparecer de forma raivosa e o mundo não entenderão como o país das mulatas, do  carnaval, do futebol e do homem gentil se tornou tão irascível e nervoso.
Imagem da Internet
É o que estamos vivendo. É o que aconteceu nos últimos anos de uma falsa democracia sob-regime e controle de trabalhadores burgueses. O partido dos trabalhadores criou a cultura do invisível – todas as principais mazelas relativas à igualdade de oportunidades, a violência direta do estado contra pobres e pretos, o atraso institucional vindo do período da escravidão, ainda são renitentes e norteiam qualquer opção de desenvolvimento e oportunidade, em qualquer situação no país. Nos últimos 20 anos, o estado brasileiro matou tanta gente. Muito mais que na guerra da síria, do Afeganistão ou do Iraque. Nunca foram dizimados de forma covarde tantos jovens, todos negros. Esta em curso no país atualmente uma faxina étnica tremenda, desumana e muito bem camuflada. Dados do próprio governo apontam para a mortandade desenfreada de jovens da periférica das grandes e medias cidades, de jovens insistentemente não brancos. Que não protestam – alias, o líder dos rolezinhos de protestos foi morto num baile funk recentemente. Seguramente por forças da segurança de estado disfarçadas.
Imagem da Internet
O exemplo que gringos não entende de violência institucional são a repressão aos rolezinhos: jovens não brancos invadem os centro  de compras – shoppings, para lanchar e passear. Há protestos dos brancos burgueses e as forças de segurança do estado aparecem com todo seu aparato – armas letais, truculência, violência, para achincalhar jovens desarmados, cujo único crime - querer desfrutar do ambiente burguês – são humilhados, espancados e presos, alguns assassinados. Numa clara demonstração de intolerância que o mundo precisa reconhecer e entender.
Pela minha analise todos estes movimentos são uma resposta a repressão violenta e a falta de canais de comunicação entre as classes econômicas e o estado – que pressionado pela burguesia, reage matando crianças, atacando preventivamente como se esta reação abrandasse a violência. As forças de segurança estão perdidas, são povo e agem sempre contra o povo. Que esta se armando assustadoramente para reagir à violência policial, a violência do aparelho do estado.  As torturas continuam o estado brasileiro sempre foi o maior patrocinador da tortura. Mesmo tendo como presidenta uma mulher que foi presa e torturada.

Não somos um povo gentil nem hospitaleiro
Os gringos ou estrangeiros que virão ao Brasil para assistirem aos eventos da copa do mundo devem estar preparados. Serão hostilizados ou se meterão num caldeirão dos infernos. Vão encontrar uma população revoltada – com os gastos absurdos para construir esta copa,  ou com a ausência do estado brasileiro em questões básicas do  seu cotidiano: segurança, mobilidade, saúde, educação. O crescimento econômico propugnado pelos especialistas apenas exponenciou as mazelas históricas nunca atacadas de fato pelo estado. E num imobilismo radical, nunca por qualquer grupo de poder, de direita ou esquerda. 
Imagem da Internet
Não esperam facilidades nesta estada, apesar de amarmos estrangeiros. Mas o momento  social não é propicio para festas. Há muito para fazer e hoje a sociedade toda percebe o quão pouco foi feito.

A Copa do Mundo da FIFA, agora percebemos, foi um engodo violento do estado. Os recursos empregados ultrapassaram em muito o orçamento e previsto. Se uma fração dessa montanha de recursos fosse aplicada na educação, na habitação popular, no combate a corrupção, no atendimento médio/hospitalar, talvez fosse possível amenizar a revolta. Mas não, apenas a truculência e a falta de dialogo imperam. Daí a revolta social.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

QUANDO TEREMOS UMA PARAUAPEBAS CIDADE?

SUAS HISTÓRICAS RESOLUÇÕES E AÇÕES  METROPOLITANAS

 Aproveitamos a oportunidade para lembrar aos nobres vereadores que a carreira política precisa ser encarada com pragmatismo e determinação. Ninguém quer ser vereador para sempre ou ter apenas uma legislatura. Quatro anos são quatro dias e as ações de hoje podem perenizar ou encurtar os planos de muita gente. Analisamos a ação do executivo e jamais concordamos com qualquer tipo de partilha de poder pelo poder. Para partilhar  um poder concedido pelas urnas, no mínimo as massas devem ser ouvidas. E não temos interlocutores das bases, foram destruídas ou se tornaram massa de manobra de algumas pessoas.

Mas por favor, continue lendo nossa análise baseada no Estatuto das Cidades que já enviamos a todas as partes e atores deste projeto de cidade chamado PARAUAPEBAS.

... explicar o que LEVOU a prefeitura tentar fazer, NAS GESTÕES ANTERIORES A implantação, em franco desacordo com o Estatuto das Cidades, DO distrito industrial em Parauapebas. Por parte dos empresários, ficou patente a falta de preparo e posicionamento sobre o projeto. Da minha parte, apesar das evidências, não sei se a vocação da cidade é a mineração. Temos que pensar e querer mais, ficar eternamente dependendo dos royalties da CVRD é muito arriscado. Não podemos perder de vista os incentivos do governo do estado, as oportunidades do ecoturismo, DO LAZER, da dinâmica do terceiro setor, das jóias, da movelaria, da educação e principalmente do cluster global do gado, do camarão e do peixe, do potencial industrial da agricultura, sem falar nos serviços, apenas para citar alguns campos no mínimo passíveis de estudo para se definir o que queremos de produção, geração de empregos, renda e crescimento econômico para nossa cidade.

E o mais grave, nunca falamos da importância da câmara municipal no desenvolvimento e implantação de qualquer projeto de crescimento, alteração ou desenvolvimento: as leis locais exigirão dos vereadores um consistente conhecimento do Estatuto das Cidades, de planejamento e desenvolvimento econômico e da liberdade que os agentes tem para abrir mão de arrecadação e transferência de recursos para a iniciativa privada se estabelecer em novas matrizes de produção. A câmara de vereadores precisa se qualificar para o debate na geração de novas matrizes econômicas para Parauapebas. Precisa se desapegar da partilha de poder, que acaba se tornando inócua, sem resultados concretos para a sociedade civil.

Ainda, a relação custo-benefício da transformação, eliminação ou surgimento de novas matrizes econômicas, que possam substituir ou amenizar a perda constante de receita da mineração: quem banca os estudos e pesquisas, as novas demandas de  arruamento, asfalto, energia, telefone, Internet, transporte, saneamento? Sem citar a preparação de novas cabeças, novas habilidades técnico-profissionais para se estabelecer como nova matriz econômica num estado historicamente atrasado e carente de tudo. Não é barato. E precisa de tempo. É absurdamente claro que Parauapebas é ainda infraestrutura, e toda implantação de infraestrutura precisa de tempo. Em quatro anos não dá e as coisas vão acontecendo muito lentamente. Não há debate público nem mesmo participação da sociedade civil organizada nos planos de uma possível transformação ou mesmo preparo para Parauapebas.

A referida lei, exige coordenação, envolvimento, transparência e temos outro ponto de vista. São ações que envolverão anos de serviços, negociações para aprovação das regras, participação determinante do legislativo, impedimentos judiciais. Os resultados de tudo isto tendem a aparecer somente no médio prazo e podem não ser os esperados. Por isto insisto, cadê  a readequação do Plano Diretor, que já deveria estar aprovado? Se ele existe, onde está?  Ele traz em seu bojo todas estas demandas, que no fundo são de planejamento.

O Estatuto das cidades
A lei 10257, de 10/08/01, Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece Diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.
No seu art. 2º, destacamos alguns parágrafos que julgamos importantes para ajudar a orientar o debate, para esclarecer o que precisa ser feito em relação a decisões de tamanha importância para uma cidade. Estou levando em conta os 113 dias de estudos e planejamento do governo que está devendo a apresentação do decidido. Não sabemos se o legislativo participou, pois várias decisões precisam ser respaldadas pelos vereadores preventivamente, inclusive sua participação pública na forma de aprovação de novas leis e regras.

Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:
I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;
II – gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;
IV – planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;
V – oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais;
VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:
a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;
b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;
c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana;
d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infraestrutura correspondente;
e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;
f) a deterioração das áreas urbanizadas;
g) a poluição e a degradação ambiental;
VII – integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo em vista o desenvolvimento socioeconômico do Município e do território sob sua área de influência;
VIII – adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis com os limites da sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município e do território sob sua área de influência;
IX – justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização;
X – adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira e dos gastos públicos aos objetivos do desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os investimentos geradores de bem-estar geral e a fruição dos bens pelos diferentes segmentos sociais;
XI – recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos;
XII – proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico;
XIII – audiência do Poder Público municipal e da população interessada nos processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a segurança da população;
XIV – regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edificação, consideradas a situação socioeconômica da população e as normas ambientais;
XV – simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e das normas edilícias, com vistas a permitir a redução dos custos e o aumento da oferta dos lotes e unidades habitacionais;
XVI – isonomia de condições para os agentes públicos e privados na promoção de empreendimentos e atividades relativos ao processo de urbanização, atendido o interesse social.

Ainda, num contexto puramente jurídico, o poder municipal utiliza instrumentos legais para a consecução dos seus projetos. Na implantação do distrito industrial ou na aprovação de novas medidas que visem substituir ou mesmo implementar novas matrizes econômicas,  que é o caso em tela, os instrumentos são também os citados neste estatuto, conforme  Capítulo II - Dos Instrumentos da Política Urbana ,  Seção I - Dos Instrumentos em Geral.  Destacamos para melhor compreensão, alguns pontos importantes para este projeto, o DI.

Art. 4o Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:
I – planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
II – planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões;
III – planejamento municipal, em especial:
a) plano diretor;
b) disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo;
c) zoneamento ambiental;
d) plano plurianual;
e) diretrizes orçamentárias e orçamento anual;
f) gestão orçamentária participativa;
g) planos, programas e projetos setoriais;
h) planos de desenvolvimento econômico e social;
IV – institutos tributários e financeiros:
a) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU;
b) contribuição de melhoria;
c) incentivos e benefícios fiscais e financeiros;
V – institutos jurídicos e políticos:
a) desapropriação;
b) servidão administrativa;
c) limitações administrativas;
d) tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;
e) instituição de unidades de conservação;
f) instituição de zonas especiais de interesse social;
g) concessão de direito real de uso;
h) concessão de uso especial para fins de moradia;
i) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
j) usucapião especial de imóvel urbano;
l) direito de superfície;
m) direito de preempção;
n) outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso;
o) transferência do direito de construir;
p) operações urbanas consorciadas;
q) regularização fundiária;
r) assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos;
s) referendo popular e plebiscito;
VI – estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV).
§ 1o Os instrumentos mencionados neste artigo regem-se pela legislação que lhes é própria, observado o disposto nesta Lei.
§ 2o Nos casos de programas e projetos habitacionais de interesse social, desenvolvidos por órgãos ou entidades da Administração Pública com atuação específica nessa área, a concessão de direito real de uso de imóveis públicos poderá ser contratada coletivamente.
§ 3o Os instrumentos previstos neste artigo que demandam dispêndio de recursos por parte do Poder Público municipal devem ser objeto de controle social, garantida a participação de comunidades, movimentos e entidades da sociedade civil.


Finalizando e de acordo com o Estatuto das Cidades ou qualquer manual de administração pública, destacamos a regulamentação da necessidade do Plano Diretor. Entendemos que  não  há distrito industrial, não há infraestrutura, não há nada numa cidade dentro do perfil em que é obrigada a ter um plano diretor se não o apresentar.  Não podemos pensar no desenvolvimento, na vocação da cidade se não termos um projeto aprovado e compromissado por executivo e legislativo de que as coisas serão aquelas ali definidas previamente em lei. O envolvimento ilegal, a corrupção, as relações conflituosas desaparecem quando ambos os poderes municipais se comprometem num projeto de médio e longo prazo. Assim, de acordo com os Artigos 41 e 50  desta lei, torna-se obrigatório elaborar o Plano Diretor municipal no   prazo máximo até julho de 2006.  E foi elaborado  e aprovado  na ultima hora, apenas para se cumprir prazos legais. Mas foi criado um PLANO DIRETOR AMORFO, SEM PERSONALIDADE. Este estatuto entrou em vigor em 10/08/2001. Do zoneamento urbano e rural e do debate com a sociedade civil saem o local, o perfil de negócios, o plano de investimentos, a política de incentivos e o modelo de gestão  para o estabelecimento do DI. NESTE ANO DE 2014, ainda não temos nada funcionando no Distrito Industrial. Agravada a situação da cidade com a crise econômica da VALE, que durante o ano de 2013 terminou sua implantação final em Carajás, estamos vivenciando o que será o  pós município minerador. E não há lideranças capacitadas ou que queiram iniciar um debate serio sobre os destinos de PARAUAPEBAS.

Capítulo III - Do Plano Diretor. 
Art. 39. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas no art. 2o desta Lei.
Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.
§ 1o O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas.
§ 2o O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo.
§ 3o A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.
§ 4o No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão:
I – a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade;
II – a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos;
III – o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos.
§ 5o (VETADO).

Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:
I – com mais de vinte mil habitantes;
II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no 4o do art. 182 da Constituição Federal;
IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;
V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
§ 1o No caso da realização de empreendimentos ou atividades enquadrados no inciso V do caput, os recursos técnicos e financeiros para a elaboração do plano diretor estarão inseridos entre as medidas de compensação adotadas.
§ 2o No caso de cidades com mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser elaborado um plano de transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido.


Art. 42. O plano diretor deverá conter no mínimo:
I – a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, considerando a existência de infraestrutura e de demanda para utilização, na forma do art. 5o desta Lei;
II – disposições requeridas pelos arts. 25, 28, 29, 32 e 35 desta Lei;
III – sistema de acompanhamento e controle.

Ananindeua e Belém podem ter erros e certamente serão exponenciados aqui se não tratarmos o polo industrial como  mais uma política publica de geração de emprego e renda. Há métodos gerenciais para se estabelecer cronograma de implantação e volume de empregos gerados e viabilidade econômica.  Precisa é se definir que empresas queremos no distrito industrial, que deve estar inserido, de preferência,  no polo industrial ou cluster de produção regional, potencializando as condições de sucesso do DI de Parauapebas. Temos que falar em política regional, pois vamos compartilhar com outras cidades,  estradas, comunicações, escoamento, técnicas de produção, know how, especialização de mão de obra. É muito recente as discussões, foram iniciadas em janeiro, não se definiu ainda que indústrias, não se tem como definir ainda quem ocupará o DI. Há muitos custos envolvidos, não se trata apenas de uma transferência de indústrias, nem base industrial a cidade tem. Acreditamos que será necessário o governo municipal olhar o que herdou em termos de projetos e alternativas reais e imediatas de geração de emprego e renda. Há cooperativas, associações de bairros, entidades do terceiro setor com enorme potencial de geração de renda e ocupação, principalmente para os jovens, que poderiam quase que de imediato apresentar resultados e avanços significativos. Não há políticas  reais para a geração de emprego e renda. Nem preocupação formal com o trabalho há, quem no poder municipal, num governo de empresários, cuida do trabalho? Em relação ao DI para esta finalidade, as prefeituras podem fazer realmente muito pouco. Há uma forte demanda dos jovens para o primeiro emprego e não temos ainda uma política firme para a questão da mão de obra desqualificada vinda a rodo do estado de Maranhão. É preciso o governo, os sindicatos e os empresários se abrirem para o debate e perceber que uma cidade é de fato para todos.

sexta-feira, 14 de março de 2014

TREINAMENTO PROFISSIONAL E HUMANIDADE. COMO NOS TORNAMOS REFERENCIA EM EDUCAÇÃO EMPRESARIAL EM CARAJÁS.

Percebemos ao longo desses anos, a ocorrência deste importante fator de aprendizado em alunos aprendizes ou operários adultos e qualificados. É um problema quando não detectado  pela escola e treinado seus instrutores para a importância da prática direcionada. Muitos dos nossos alunos retornam pelo nosso foco na pratica em treinamento profissional. Leiam:

A Dislexia
O que é dislexia? Causas, Sinais e Cura

Peanuts Collector Club
A dislexia é uma das mais comuns deficiências de aprendizado. Segundo pesquisas realizadas, 20% de todas as crianças sofrem de dislexia – o que causa com que elas tenham grande dificuldade ao aprender a ler, escrever e soletrar. Pessoas disléxicas – e que nunca se trataram – lêem com dificuldade, pois é difícil para elas assimilarem palavras. Disléxicos também geralmente soletram muito mal. Isto não quer dizer que crianças disléxicas são menos inteligentes; aliás, muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população.
A dislexia persiste apesar da boa escolaridade. É necessário que pais, professores e educadores estejam cientes de que um alto número de crianças sofre de dislexia. Caso contrário, eles confundirão dislexia com preguiça ou má disciplina. É normal que crianças disléxicas expressem sua frustração por meio de mal-comportamento dentro e fora da sala de aula. Portanto, pais e educadores devem saber identificar os sinais que indicam que uma criança é disléxica - e não preguiçosa, pouco inteligente ou mal-comportada.
A dislexia não deve ser motivo de vergonha para crianças que sofrem dela ou para seus pais. Dislexia não significa falta de inteligência e não é um indicativo de futuras dificuldades acadêmicas e profissionais. A dislexia, principalmente quando tratada, não implica em falta de sucesso no futuro. Alguns exemplos de pessoas disléxicas que obtiveram grande sucesso profissional são Thomas Edison (inventor), Tom Cruise (ator), Walt Disney (fundador dos personagens e estúdios Disney) e Agatha Christie (autora). Alguns pesquisadores acreditam que pessoas disléxicas têm até uma maior probabilidade de serem bem sucedidas; acredita-se que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress.
A Dislexia

O que é dislexia? Causas, Sinais e Cura


Causas da Dislexia
As causas da dislexia são neurobiológicas e genéticas. A dislexia é herdada e, portanto, uma criança disléxica tem algum pai, avō, tio ou primo que também é disléxico.
Diferentemente de outras pessoas que não sofrem de dislexia, disléxicos processam informações em uma área diferente de seu cérebro; não obstante, os cérebros de disléxicos são perfeitamente normais. A dislexia parece resultar de falhas nas conexões cerebrais. Felizmente, existem tratamentos que curam a dislexia. Estes tratamentos buscam estimular a capacidade do cérebro de relacionar letras aos sons que as representam e, posteriormente, ao significado das palavras que elas formam. Alguns pesquisadores acreditam que quanto mais cedo é tratada a dislexia, maior a chance de corrigir as falhas nas conexões cerebrais da criança. Em outras palavras, a dislexia, se tratada nos primeiros anos de vida da criança, pode ser curada por completo.
Para melhor entender a causa da dislexia, é necessário conhecer, de forma geral, como funciona o cérebro. Diferentes partes do cérebro exercem funções especificas. A área esquerda do cérebro, por exemplo, está mais diretamente relacionada ą linguagem; nela foram identificadas três sub-áreas distintas: uma delas processa fonemas, outra analisa palavras e a sétima reconhece palavras. Essas três subdivisões trabalham em conjunto, permitindo que o ser humano aprenda a ler e escrever. Uma criança aprende a ler ao reconhecer e processar fonemas, memorizando as letras e seus sons. Ela passa então a analisar as palavras, dividindo-as em sílabas e fonemas e relacionando as letras a seus respectivos sons. Ą medida que a criança adquire a habilidade de ler com mais facilidade, outra parte de seu cérebro passa a se desenvolver; sua função é a de construir uma memória permanente que imediatamente reconheça palavras que lhe são familiares.  Ą medida que a criança progride no aprendizado da leitura, esta parte do cérebro passa a dominar o processo e, conseqüentemente, a leitura passa a exigir menos esforço.
O cérebro de disléxicos, devido ąs falhas nas conexões cerebrais, não funciona desta forma.  No processo de leitura, os disléxicos recorrem somente ą área cerebral que processa fonemas. A conseqüência disso é que disléxicos tem dificuldade em diferenciar fonemas de silabas, pois sua região cerebral responsável pela análise de palavras permanece inativa. Suas ligações cerebrais não incluem a área responsável pela identificação de palavras e, portanto, a criança disléxica não consegue reconhecer palavras que já tenha lido ou estudado. A leitura se torna um grande esforço para ela, pois toda palavra que ela lá aparenta ser nova e desconhecida.
A Dislexia

O que é dislexia? Causas, Sinais e Cura


Sinais e Características de Dislexia
O ideal seria que toda criança fosse testada para detectar se ela sofre de dislexia. Porém, o sistema educacional brasileiro é deficiente e há uma falta de recursos na maioria das escolas do País. Portanto, é importante que pais e professores fiquem atentos aos sinais de dislexia para que possam ajudar seus filhos e alunos.
O primeiro sinal de possível dislexia pode ser detectado quando a criança, apesar de estudar numa boa escola, tem grande dificuldade em assimilar o que é ensinado pelo professor. Crianças cujo desenvolvimento educacional é retardatário podem ser bastante inteligentes, mas sofrer de dislexia. O melhor procedimento a ser adotado é permitir que profissionais qualificados examinem a criança para averiguar se ela é disléxica. A dislexia não é o único distúrbio que inibe o aprendizado, mas é o mais comum.
São muitos os sinais que identificam a dislexia. Crianças disléxicas tendem a confundir letras com grande freqüência. Entretanto, esse indicativo não é totalmente confiável, pois muitas crianças, inclusive não-disléxicas, freqüentemente confundem as letras do alfabeto e as escrevem de lado ao contrário. No Jardim de Infância, crianças disléxicas demonstram dificuldade ao tentar rimar palavras e reconhecer letras e fonemas. Na primeira série, elas não conseguem ler palavras curtas e simples, têm dificuldade em identificar fonemas e reclamam que ler é muito difícil. Da segunda ą quinta série, crianças disléxicas têm dificuldade em soletrar, ler em voz alta e memorizar palavras; elas também freqüentemente confundem palavras. Esses são apenas alguns dos muitos sinais que identificam que uma criança sofre de dislexia.
A dislexia é tão comum em meninos quanto em meninas.
A Dislexia

O que é dislexia? Causas, Sinais e Cura


O que pode ser feito?
Nunca é tarde demais para ensinar disléxicos a ler e a processar informações com mais eficiência. Entretanto, diferente da fala – que qualquer criança acaba adquirindo – a leitura precisa ser ensinada. Utilizando métodos adequados de tratamento e com muita atenção e carinho, a dislexia pode ser derrotada. Crianças disléxicas que receberam tratamento desde cedo apresentam uma menor dificuldade ao aprender a ler. Isso evita com que a criança se atrase na escola ou passe a desgostar de estudar.
É importante enfatizar que a dislexia não é curada sem um tratamento apropriado. Não se trata de um problema que é superado com o tempo; a dislexia não pode passar despercebida. Pais e professores devem se esforçar para identificar a possibilidade de seus filhos ou alunos sofrerem de dislexia. Crianças disléxicas que foram tratadas desde cedo superam o problema e passam a se assemelhar ąquelas que nunca tiveram qualquer dificuldade de aprendizado.
Foram desenvolvidos diversos programas para curar a dislexia. Não há um só tratamento que seja adequado a todas as pessoas. Contudo, a maioria dos tratamentos enfatiza a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a melhoria da compreensão e fluência na leitura. Esses tratamentos ajudam o disléxico a reconhecer sons, sílabas, palavras e, por fim, frases. É aconselhável que a criança disléxica leia em voz alta com um adulto para que ele possa corrigi-la. É importante saber que ajudar disléxicos a melhorar sua leitura é muito trabalhoso e exige muita atenção e repetição. Mas um bom tratamento certamente rende bons resultados.  Alguns estudos sugerem que um tratamento adequado, administrado ainda cedo na vida escolar de uma criança, pode corrigir as falhas nas conexões cerebrais ao ponto que elas desapareçam por completo.
A Dislexia

O que é dislexia? Causas, Sinais e Cura


Toda criança necessita de apoio e paciência. Muitas crianças disléxicas sofrem de falta de autoconfiança, pois se sentem menos inteligentes que seus amigos. Porém, um bom tratamento pode curar a dislexia. Muitos disléxicos tiveram grande sucesso profissional; existe uma alta porcentagem de disléxicos entre os grandes artistas, cientistas e executivos. Muitos especialistas acreditam que pessoas disléxicas, por serem forçadas a pensar de forma diferente, são mais habilidosas e criativas e têm idéias inovadoras que superam as de não-disléxicos.
Apesar das salas de aula estarem lotadas e apesar da falta de recursos para pesquisas, a dislexia precisa ser combatida. Muitos casos de dislexia passam desapercebidos em nossas escolas. Muitas vezes, crianças inteligentíssimas, mas que sofrem de dislexia, aparentam ser péssimos alunos; muitas dessas crianças se envergonham de suas dificuldades acadêmicas, abandonam a escola e se isolam de amigos e familiares. Muitos pais, por falta de conhecimento, se envergonham de ter um filho disléxico e evitam tratar do problema. Isso é lamentável, pois crianças disléxicas que recebem um tratamento apropriado podem não apenas superar essa dificuldade, mas até utilizá-la como beneficio para se sobressair pessoal e profissionalmente.
Fontes:
Time – July 20, 2003 – The New Science of Dislexia – By Christine Gorman
http:/www.interdys.org/index.jsp

A Dislexia

O que é dislexia? Causas, Sinais e Cura

Será que seu filho é disléxico?

Entre 3 a 6 anos

Na pré-escola

1. Ele persiste em falar como um bebê?
2. Freqüentemente pronuncia palavras de forma errada?
3. Não consegue reconhecer as letras que soletram seu nome?
4. Tem dificuldade em lembrar o nome de letras, números e dias da semana?
5. Leva muito tempo para aprender novas palavras?
6. Tem dificuldade em aprender rimas infantis?

Entre 6 ou 7 anos

Primeira-série

1. Tem dificuldade em dividir palavras em sílabas?
2. Não consegue ler palavras simples e monossilábicas, tais como “rei” ou “bom”?
3. Comete erros de leitura que demonstram uma dificuldade em relacionar letras a seus respectivos sons?
4. Tem dificuldade em reconhecer fonemas?
5. Reclama que ler é muito difícil?
6. Freqüentemente comete erros quando escreve e soletra palavras?
7. Memoriza textos sem compreendê-los?

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O que é dislexia? Causas, Sinais e Cura

Entre 7 e 12 anos.
1. Comete erros ao pronunciar palavras longas ou complicadas?
2. Confunde palavras de sonoridade semelhante, como “tomate” e “tapete”, “loēćo” e “canēćo”?
3. Utiliza excessivamente palavras vagas como “coisa”?
4. Tem dificuldade para memorizar datas, nomes ou números de telefone?
5. Pula partes de palavras quando estas tem muitas sílabas?
6. Costuma substituir palavras difíceis por outras mais simples quando lá em voz alta; por exemplo, lá “carro” invés de “automóvel”?
7. Comete muitos erros de ortografia?
8. Escreve de forma confusa?
9. Não consegue terminar as provas de sala-de-aula?
10. Sente muito medo de ler em voz alta?
A partir dos 12 anos
1. Comete erros na pronúncia de palavras longas ou complicadas?
2. Seu nível de leitura está abaixo de seus colegas de sala-de-aula?
3. Inverte a ordem das letras – “bolo” por “lobo”, “lago” por “logo”?
4. Tem dificuldades em soletrar palavras? Soletra a mesma palavra de formas diferentes numa mesma página?
5. Lá muito devagar?
6. Evita ler e escrever ?
7. Tem dificuldade em resolver problemas de matemática que requeiram leitura?
8. Tem muita dificuldade em aprender uma língua estrangeira?

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O que é dislexia? Causas, Sinais e Cura

Muitos pais recorrem ą escola para avaliar se seus filhos sofrem de dislexia. Se você suspeita que seu filho é disléxico, mas a escola na qual ele estuda não faz testes de dislexia e não tem especialistas que ajudam crianças disléxicas, procure um outro profissional qualificado. Um bom programa educacional para crianças disléxicas precisa estabelecer objetivos específicos de progresso para o ano letivo. É necessário dedicar muita atenção para que a dislexia seja superada; sendo assim, seja paciente com um aluno ou filho disléxico, e não deixe que ele sofra de baixa auto-estima. Incentive-o a buscar novas atividades e interesses, tais como esportes ou música, e sempre o recompense quando ele progredir em seus estudos.


Fontes: Time – July 20, 2003 – The New Science of Dislexia – By Christine Gorman http:/www.interdys.org/index.jsp

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COM EXCLUSIVIDADE

Paulo Souza

Ao inaugurar na educação profissional, o atendimento individualizado, sabíamos dos custos e da importância e o impacto que esta janela teria na vida dos trabalhadores. Afinal não é fácil você sair da cama as 4, 5 horas da madrugada, se vestir, tomar café, pegar um ônibus lotado, viajar por  42 a 72 k, bater ponto, reunir na DDS, pegar ferramentas e/ou equipamentos, trabalhar por 8 horas no mínimo e pegar o ônibus de volta, perfazer a mesma quilometragem em sentido contrario e ir para sala de aula ainda por mais 2 a 4 horas. Não é para qualquer um, quanto mais é se pagando do seu próprio salário.
Percebemos estas pessoas, nossos clientes, nossos alunos, praticamente como heróis anônimos e percebemos ao longo dos anos que trabalhamos com treinamento, que havia retorno. Quase 100% do que sabíamos, ao termino dos cursos, eles conseguiam melhoria profissional. Veja bem, se as empresas seguissem nosso indicativo de treinamento e desenvolvimento profissional no próprio canteiro de obra, o quanto de progresso seria alcançado.
Mas seguindo nossa imagem, passamos a analisar os diversos entraves que estes anônimos tinham ao longo dos cursos, de 2 a 6 meses de duração: falta de professores, crises financeiras, atendimento parcial das escolas, atraso de alunos, não compreensão de conteúdo e o pior – a falta de aplicabilidade do estudado em sala, em consonância com a pratica profissional. Na década de 80 vivenciamos em Recife, uma experiência que mudou meus conceitos de ensino. Numa escola popular no Bairro de Boa Vista – na época ensino profissionalizante e política eram elementares, havia o partido dos trabalhadores, havia a teologia da libertação e esta escola era uma mistura dos dois, a ponto de João Paulo I,  no seu curto reinado, ter fechado a escola pouco antes de morrer. Fomos convidados a participar de uma reunião nacional sobre ensino e profissão e voamos para Recife. Nesta escola vimos um professor/instrutor jogar um radio no chão e ir-se, avisando que voltaria quando os alunos o informasse do conserto do radio e do aprendizado obtido durante o processo. Era uma provocação  fantástica e ao perceber a reativa daqueles alunos, pus-me a acompanhar diariamente o processo e maravilhado, tive acesso ao método Paulo Freire na profissionalizante. Mudei minha visão do ensino, incluindo tudo que viria estudar na Faculdade de Educação. 

Agora, tentamos moldar um ensino profissionalizante baseado num programa mínimo da escola, mesclado com a demanda especifica do profissional, no seu especifico estado de desenvolvimento, com sua carga emocional e profissional. Não é tarefa fácil. professores preparados, divisão especifica entre teoria e pratica, equipamentos e materiais adequados. Diferentes recursos dentro de um mesmo treinamento, alunos seriados individualmente, de forma única e exclusiva.
Esta diferenciação esta nos proporcionando uma experiência financeira e profissional únicas. Temos o custo e a lucratividade por alunos, em cada etapa do treinamento. Nossa condição instalada é de até 50 alunos mês, distribuídos em 15 cursos. Somos Exclusiva. Somos on demand.

O curso de solda passa por uma forte demanda de mulheres. As empresas abriram oportunidade para elas, que assumiram na nossa escola, um papel de destaque. São excelentes no aprendizado. Mas os homens continuam ingressando. Aulas de operação de equipamentos, Guindaste, escavadeira, motoniveladora, guindauto sempre têm forte demanda. Cursos especiais de Leitura e Interpretação de Projetos – Civil ou Mecânico, Departamento Pessoal, Contabilidade, Técnicas de Liderança, Mecânico Montador, Caldeireiro e tantos outros – são 2500 cursos no total, sempre tem demanda.

O treinamento de RAC – requisitos de atividades criticas, exigidos pela VALE, tem suas limitações, sendo oferecidos apenas para empreiteiras – onde oferecemos até 50% de desconto para pagamento a vista, sobre proposta de terceiros. O introdutório VALE, também oferecido em turmas. Somos uma empresa focada no custo interno e no resultado para nosso cliente. Estamos no mercado há mais de 15 anos, sendo os fundadores dessa modalidade de ensino aqui na região.