terça-feira, 18 de junho de 2019

Crise politica


Analistas advertem para "ameaças" da crise política guineense














País aguarda indicação de novo primeiro-ministro
                                                País aguarda indicação de novo primeiro-ministro



Uma missão da União Africana (EUA) encontra-se em Bissau, para tentar desbloquear o impasse político, com a não nomeação do novo primeiro-ministro pelo Presidente da República, José Mário Vaz, cujo mandato termina no domingo.
Na opinião do analista político Rui Landim a presença da missão da EUA expressa algum sinal de preocupação sobre a situação política vigente no país:
"A União Africana aparece aqui como resultado de uma situação preocupante. Foram feitas as eleições justas e transparentes, mas que se viu deteorizar-se bastante. É preocupante esta situação", sublinhou aquele antigo técnico da CEDEAO, para quem a preocupação das organizações internacionais, entre as quais, a União Africana, assenta-se no facto, de, na sua opinião, a actitude do Presidente da República, José Mário Vaz, representar “uma negação a democracia” na Guiné-Bissau:
"Há uma implícita negação da democracia. Há um desprezo total pela população, pelo povo e de tudo quanto são as instituições. E, naturalmente, as organizações internacionais, neste caso, a União Africana, não podem deixar que haja alguém a criar situação para pôr em perigo a paz e segurança em todo continente", concluiu Landim.

O especialista em diplomacia internacional, Timóteo Sabá M’Bundé, disse à VOA que no plano internacional, a Guiné-Bissau "é um país, cada vez mais, fragilizado, cujos problemas devem ser resolvidos a partir do enganjento da própria comunidade internacional".
M´Bundé destaca que "a soberania (da Guiné-Bissau), neste momento, não lhe garante resolver os seus problemas a nível local, enquanto país cada vez mais fragilizado".

A presença da União Africana acontece na semana em que termina o mandato do Presidente da República, José Mário Vaz, a 23.
Vaz tem marcado para amanhã um encontro com os actores políticos e da sociedade civil comv ista à marcação das eleições presidenciais que, para a ONU, devem acontecer este ano.





terça-feira, 11 de junho de 2019

Tribunal da Nigéria


Nigéria: Tribunal levanta suspensão de rádio e TV da oposição
junho 08, 2019
Redacção VOA















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Um tribunal na Nigéria suspendeu temporariamente uma proibição imposta a uma estação de rádio e televisão de um político da oposição que havia sido imposta por alegado conteúdo “inflamatório” e falta de pagamento de licenças.
Um tribunal federal em Abuja disse que a African Independent Television (AIT) e a rádio RayPower FM devem continuar a operar até um tribunal decidir sobre o seu apelo a proibição.
A próxima audiência para o caso está prevista para Terça-feira.
A Comissão Nacional de Radiodifusão suspendeu as actividades da companhia Daar Communication, que é proprietária das duas estações, afirmando que este tinha violado leis de rádio difusão, não tinha pago licenças e tinha transmitido “propaganda inflamatória, divisiva e de incitamento contra o governo”.
A Daar Communications pertence ao empresário Raymond Dokpesi, um membro proeminente do Partido Popular Democrático da oposição
Dokpesi disse que a suspensão tinha sido ordenada por motivos políticos pela presidência e avisou que se esta está a preparar “medidas contra os media e a imprensa”